A morte vive em nós como certeza irrefutável, é nela que habita a igualdade da vida. Quando vejo o mundo através dos meus olhos, a minha pele é o limite, porém quando observo outro ser humano a sua pele, a sua superfície é o começo, o começo da minha compreensão, da minha relação com este corpo. Em contraposição a superfície utilizo a ossatura, oculta no corpo vivo, quando a mostra traz a lembrança de corpo finito, fugaz, transitivo, que vive a gnose da sua deterioração temporal, do seu inevitável fim, da sua indubitável morte.
Escolhi me dedicar, através da arte, aos sentimentos do ser humano, a sua vivência e a este inquérito que assola a alma humana, a morte. Me coloco dentro deste mundo de significados do que é a vida, e o que significa estar vivo. Procuro uma compreensão, ou um diálogo sobre este caos vital, através da comunicação visual da arte. https://www.instagram.com/arte.luna/